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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Construção da plataforma deve gerar mais de 1,3 mil novos empregos
Foi concluída na tarde desta última terça-feira, por volta das 16h, a operação que trouxe até a área da Queiroz Galvão no Porto de Rio Grande o casco da plataforma P-58, da Petrobras. O casco é o segundo das embarcações que serão produzidas com selo gaúcho — o primeiro casco foi o da P-53, que entrou no porto em 2007.
Além disso, a montagem da P-55 e P-63 também já tiveram início e atualmente estão na fase de montagem dos módulos, aguardando a chegada dos cascos.

As obras no navio Welsh Venture, rebatizado de Petrobras 58, deverão iniciar ainda este ano. O casco será convertido pela Queiroz Galvão, que adapta e reforça a estrutura interna da embarcação para que ela possa receber os módulos.
A operação começou por volta das 5h, quando a Praticagem da Barra — órgão que comanda a movimentação no canal do Porto de Rio Grande — iniciou a orientação da manobra. Diferente da P-53, a P-58 veio tripulada e chegou até a ponta dos molhes embalada por seus motores. Na entrada do canal, a propulsão própria foi desligada e quatro rebocadores começaram a puxar a embarcação.

Enquanto dois rebocadores atuavam na proa do navio (frente) outros dois foram fixados na popa. Um quinto rebocador ficou de plantão, para qualquer emergência. Dois práticos atuaram no comando da operação, que teve acompanhamento da Capitania dos Portos.
A previsão é de que a construção da plataforma gere mais de 1,3 mil novos empregos. No total, o investimento na construção da P-58 está orçado em US$ 1,34 bilhão de dólares.

O Petrobras 58
O casco que irá abrigar a P-58 possui 330 metros de comprimento por 56 metros de largura. A altura também é de 56 metros.

A nova plataforma terá capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo por dia. Do tipo FPSO, que produz, armazena e transfere óleo e gás, a P-58 vai operar no Campo de Baleia Azul, no Espírito Santo, na área conhecida como Parque das Baleias. A previsão de conclusão é para junho de 2013.
Com a P-58, a cidade-sede do polo naval gaúcho estará construindo três plataformas ao mesmo tempo pela primeira vez. A P-55 e P-63 também já tiveram início. Ambas estão sendo feitas pela Quip,empresa da qual a Queiroz Galvão é acionista. Além delas, outros oito cascos também serão construídos pela Ecovix. A previsão total é que mais de 25 mil empregos diretos sejam gerados com as construções.

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