Espaço Ubunto

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domingo, 13 de outubro de 2013

Desde o dia 05 de outubro passado o cenário político de nosso Estado e País, para as eleições de 2014, começou a tomar forma. Com certeza ainda muita água vai passar por de baixo desta ponte, mas vamos ver cenas que já mais pensamos em ver e que só a atual política nos levará a ver. Ditos inimigos, se abraçando na busca da manutenção do poder permanente. Estamos vendo a verdadeira degradação da política “ideológica partidária”, que muitos de nós defendemos, por uma política “personalista de manutenção de poder”, o que não serve para o povo e sim apenas para alguns que excluem seus antigos aliados, e juntam-se ao poder econômico para delapidar o patrimônio público.
Algumas definições com a entrada de determinados nomes em alguns partidos, começam a apontar o cenário que o eleitor deverá encontrar para poder decidir com tranquilidade em que projeto colocará seu voto para administrar nosso Estado e nossa Nação.
Em nosso Estado o Governo de Tarso Genro, perde aliados importantes como o PSB, de Beto Albuquerque e do Vice Beto Grill, que com a confirmação da candidatura de Eduardo Campos e a aliança da Rede Solidariedade de Marina Silva, deverão fechar candidatura a Presidência da República, buscando nos Estados alianças que garantam a ida deste projeto ao segundo turno da eleição nacional.
Outro que define a saída do Governo de Tarso e o PDT, com a entrada de Lasier Martins, ex-RBS, oficialmente na legenda, para ser candidato ao Senado Federal, e que com certeza afasta o PDT de apoiar o projeto de reeleição, no estado e começa a preparar a sigla para indicar candidatura própria, nome proposto e do Dep. Federal Vieira da Cunha, que também pode lhe aproximar da candidatura da Senadora Ana Amélia Lemos (PP), que já confirmou sua candidatura ao governo do Estado.
Bem com a saída do PSB e do PDT, o PTB se apresenta como solução ao atual governador na indicação do nome do Vice, em concorrência ao nome da Dep. Manuela D’Avila (PCdoB), que já informou não concorrer mais a Câmara Federal, pensando vir ao Legislativo Estadual, para aumentar a bancada estadual do PCdoB.
Ainda precisamos ver como partidos tradicionais como o PMDB, o PSDB e o DEM se posicionarão neste cenário, se indicarão candidatos ao Executivo ou formarão um grande bloco de oposição ao governo de Tarso Genro. Bem uma coisa temos de analisar, não é da cultura dos gaúchos reeleger projetos de governo, isto com certeza demonstra que devermos ter um segundo turno em nosso Estado, onde os principais nomes para estarem nele são o do Governador Tarso e da Senadora Ana Amélia.
No cenário ao Senado, cabe-nos especular que a não ida do Senador Pedro Simon as urnas, nos permite a seguinte pergunta? Quem será o escolhido pelo PMDB para concorrer a esta vaga. Amigos me dizem que tem muitos nomes interessados nesta vaga. Nomes como o do ex-governador Rigotto.
Beto Albuquerque já se colocava como um dos pré-candidatos a está vaga. Com a aproximação do PSB, ao governo de Fortunati (PDT) tudo apontava para isto, mas com a entrada do Lasier Martins, será que esta proposta se mantém. Bem, isto só o tempo dirá.
Como então manifestávamos, o dia 05 de outubro definiu o cenário político nacional e estadual. Determinou o fim da possibilidade de mudanças em tempo hábil de candidaturas a concorrer ao pleito de 2014. Quem mudou mudou e agora não pode mudar mais.
Surge em nosso cenário dois novos partidos o Solidariedade, ligado nacionalmente ao Dep. Paulinho da Força e em nosso Estado, ao Vereador Janta (ex-PDT). Partido que já conta em suas fileiras, com prefeitos, vereadores, lideranças de movimentos sociais e com o Dep. Cássia, que se licenciou do PTB. Que neste momento já esta sendo procurado por diversos seguimentos na busca de apoiar seus projetos para 2014.
Por tanto uma coisa e sabida para 2014. A fotografia das representações ao Legislativo Estadual, a Câmara Federal e ao Senado Federal, terão fotos conhecidas e muitas fotos novas, que trabalham por este Estado e País e nunca foram reconhecidas pelo sistema mandatário interposto nos partidos tradicionais.
Os quase 8,5 milhões de eleitores no RS, terão em suas mãos a possibilidade de indicar estes representantes para fazer com que o Estado e o País continuem crescendo.
José Antonio dos Santos da Silva

Militante Social

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