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quinta-feira, 22 de maio de 2008

Estado: Apresenta nova alternativa à ponte móvel do Rio Guaíba

Estado: Apresentada nova alternativa à ponte móvel do rio Guaíba



O deputado federal Beto Albuquerque (PSB/RS) apresentou ontem no Comitê de Infra-estrutura da Fiergs (Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul) uma proposta alternativa à ponte móvel sobre o rio Guaíba, cuja capacidade está esgotada. O ex-secretário dos Transportes sugeriu a construção de uma nova ponte, com 2.500 metros de extensão, um vão fixo de 40 metros de altura e duas pistas. A obra ligaria a rua Dona Teodora, na zona norte de Porto Alegre, à BR-116, na direção da região sul do estado.
Atualmente, a ponte do Guaíba é o principal ponto de estrangulamento para o transporte de cargas e de pessoas no Estado. A cada dia, passam por ela 10,2 milhões de veículos. O prejuízo apenas para o transporte de cargas, com a elevação da ponte, chega a R$ 124 milhões por mês. “O estado precisa encontrar uma solução urgente para este problema, que ameaça a economia gaúcha e a vida dos habitantes das regiões metropolitana, sul e fronteira oeste do estado”, afirma o deputado.
O projeto técnico foi apresentado a transportadores de carga, empresas de ônibus intermunicipais, prefeitos, vereadores e representantes dos governos federal e estadual. A região Sul foi representada pela presidenta da Azonasul, Selmira Fehrenbach, prefeita de Turuçu. Odenir Sanches, presidente da Concepa, concessionária responsável pelo trecho, disse que dentro de 60 dias anunciará a posição da empresa sobre a proposta. Segundo Beto, o custo estimado da obra é de R$ 337,5 milhões. Há três alternativas de financiamento: com recursos da Concepa, concessionária responsável pelo trecho, de uma parceria público-privada e investimentos do governo federal. “A primeira opção é a melhor, pois não implicaria em aumento de tarifa e praças de pedágio”, avalia.
Conforme Beto, boa parte do PIB gaúcho depende desta única via de acesso à Metade Sul do estado, onde está o Super-porto de Rio Grande. “A cada ano, multiplica-se o fluxo de navios pelo rio Guaíba, o que provocou em 2005 uma média de três interrupções diárias do tráfego na BR-116”, alerta o ex-secretário.
Segundo ele, a nova ponte se torna mais necessária diante de obras como a duplicação da BR-101, a construção da Rodovia do Parque e a ampliação do Pólo Petroquímico, que utiliza o rio Guaíba para transportar sua produção.

Fonte: Diaŕio Popular, 21/03/2006

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