Espaço Ubunto

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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cultura de Paz



Cultura de Paz
Respeitar a vida e a diversidade, rejeitar a violência, ouvir o outro para compreendê-lo, preservar o planeta, redescobrir a solidariedade, buscar equilíbrio nas relações de gênero e étnicas, fortalecer a democracia e os direitos humanos. Tudo isso faz parte de uma Cultura de Paz e Convivência.
Mas é importante ressaltar que a Cultura de Paz não significa a ausência de conflitos, mas sim a busca por solucioná-los através do diálogo, do entendimento e do respeito a diferença. A Cultura de Paz possui valores que pretendem humanizar a humanidade, em que o SER é maior do que o TER. Os movimentos de Cultura de Paz devem têm por fontes inspiradoras uma Cultura de Paz e Não-violência, tendo com exemplo os ganhadores do prêmio Nobel da Paz e outros tantos documentos internacionais (Haia, Declaração Universal dos Direitos Humanos, documentos da Unesco, Carta das Responsabilidades Humanas, Carta das Responsabilidade dos Artistas, etc...).
Toda e qualquer ação cultural que seja fundamentada em uma atitude de compreensão é, em si mesma, um exercício de aceitação da diversidade cultural. Por isso, a disseminação dos valores da Cultura de Paz é imprescindível para que a sociedade possa construir um novo paradigma de desenvolvimento. A Cultura de Paz é a alma do reencantamento do mundo, sem ela não haverá mudanças substanciais, equilíbrio planetário e mundos poeticamente habitáveis.
Por um mundo digno de todos: o triunfo da vida criadora é a mais recente proposta de paz elaborada pelo filósofo, ensaísta, poeta e humanista, Daisaku Ikeda. Neste ensaio, o pacifista aponta caminhos, tece comentários e enaltece em especial, o inesgotável potencial humano.
Logo no início um alerta: "jovens e adultos criam uma deprimente perspectiva do futuro, em virtude do enfraquecimento cada vez maior dos laços familiares e comunitários". Tal condição pode levar a humanidade ao distanciamento de suas raízes. Reestabelecer e fortalecer estes laços, ora diluídos, ´ urgente e necessário se almejamos obter um novo patamar civilizatório.
Segundo ele, a partir desta nova orientação, as Nações Unidas devem ter um papel central, (..): "o papel das Nações Unidas no controle mundial". Para melhor ilustrar este ponto ele propôe tres passos:
1.   A partir da mobilização das Nações Unidas em conjunto com um movimento de toda a sociedade civil organizada, promover uma efetiva e pragmática Educação em Direitos Humanos, em todos os níveis escolares, do infantil à universidade;
2.   Promoção e fortalecimento de esforços regionais coordenados, voltados à promoção da educação em direitos humanos, com ênfase nos jovens;
3.   Por fim, a promoção sistemática de diálogos interreligiosos visando à construção de uma cultura de direitos humanos multiétnica e ecumênica.

Cultura de paz, desenvolvimento e integralidade em saúde: lições e interfaces entre aids e as religiões afro-brasileiras no mundo contemporâneo


“Tudo é como é, e é perfeito. Se não é perfeito aos nossos olhos, é perfeito aos olhos do Orixá”.

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